domingo, 7 de outubro de 2012

ELEITORES DE BOM JESUS DO GALHO-MG





Olá eleitores de Bom Jesus do Galho-MG, este blog tem como objetivo abrir os olhos de você eleitor com respeito a um voto consciente. Não estamos aqui para pedir votos para nínguém, mais sim para ajudá-lo no dia 07 de Outubro de 2012 a dar um voto consciente em pessoas que realmente possam ajudar a progredir o município de Bom Jesus do Galho-MG. Que você possa atráves desse Blog se conscientizar em respeito aos candidatos a prefeitura e câmara municipal de Bom Jesus do Galho-MG.Pois em Bom Jesus do Galho-MG só existe 2 partidos políticos. Não estou falando da disputa acirrada entre DEM e PT não. Os partidos que estou me referindo é o PFJE e PCJE. Se Você é PFJE você é do Partido a Favor do José Eugênio e se você é PCJE você é do Partido Contra José Eugênio

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quarta-feira, 25 de julho de 2012

COMO COBRAR DO PREFEITO E DOS VEREADORES MELHORIAS PRO MUNICÍPIO. ENTENDE A FUNÇÃO DE CADA UM

Nas Eleições 2012, os brasileiros vão às urnas para escolher o prefeito das cidades e os vereadores. Para que possa fazer uma boa opção para o município, o eleitor deve saber qual a real função de cada cargo político.


Qual é a responsabilidade de cada cargo?
PREFEITO Prefeitos e vereadores são eleitos pelo povo, por voto direto e secreto, para cumprir mandatos de quatro anos. O prefeito é eleito pelo sistema majoritário (vence quem tiver mais votos). Pode haver segundo turno para o cargo nos municípios com mais de 200 mil eleitores se nenhum candidato tiver mais da metade dos votos válidos.


Os vereadores são eleitos pelo sistema proporcional, ou seja, as vagas da câmara são preenchidas proporcionalmente ao número de votos obtidos pelos partidos ou coligações. Essas vagas são ocupadas pelos candidatos mais votados dos partidos ou coligações.


O poder executivo municipal é exercido pelo prefeito, que é o responsável pela administração do município. Isso inclui a realização de obras e a prestação de serviços públicos tais como saúde, educação, abastecimento de água e limpeza das ruas. Ele também é responsável pela execução de programas que beneficiam a comunidade e pela fiscalização do cumprimento das leis aprovadas pelos vereadores. O prefeito deve prestar contas de seu trabalho à Câmara de Vereadores e aos cidadãos.


O cidadão pode e deve cobrar da prefeitura a realização de obras, consertos em bens públicos e serviços de saneamento, limpeza, educação, transporte, saúde, abastecimento, assistência social e incentivo à geração de emprego e renda, além de condições de lazer e cultura, como praças e parques, além da realização de eventos culturais. O cidadão deve exigir esses direitos dos órgãos da prefeitura, como secretarias, ouvidorias, entidades de fiscalização, postos de saúde e escolas ou do próprio prefeito.
VEREADOR O poder legislativo no município é exercido pelos vereadores na Câmara Municipal. Os vereadores representam os cidadãos e fazem as leis do município. É papel do vereador fiscalizar a atuação do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais e os atos de toda a administração municipal. Também é seu dever defender melhorias para o município nas áreas de saúde, educação e transportes. Na verdade, os vereadores devem ser os olhos, ouvidos e a voz do cidadão junto à prefeitura municipal.


O cidadão pode sugerir aos vereadores a elaboração de leis que possam, por exemplo, melhorar as condições de vida na cidade, estimular o comércio e a economia local e preservar o meio ambiente. Para acompanhar as ações de seus representantes, podem assistir às sessões da câmara e participar da atividade legislativa.
Fonte: Guia do Eleitor Cidadão   

domingo, 22 de julho de 2012

ELEIÇÕES: Política, Teologia e Bíblia: Existem critérios bíblico-teológicos para a escolha político-partidária?


Nesse tempo de expectativas quanto ao futuro político de nosso município, pode o conhecimento religioso nos oferecer bons critérios para nossas escolhas político-ideológicas? Pode a Teologia nos ajudar no discernimento das melhores propostas entre tamanha diversidade partidária? Pode a Teologia nos oferecer critérios de discernimento eficazes na escolha do nosso voto? Em minha opinião, a resposta é afirmativa para todas as questões acima.

Sim! O conhecimento religioso pode nos ajudar no momento de escolher entre as variadas propostas políticas de que dispomos. Isso por duas razões:

(1) Embora no Ocidente a política, sobretudo a de Estado, se proponha apartada da influência religiosa e acentue constantemente seu caráter laico, o substrato religioso está presente como sua argamassa filosófica e como seu pano de fundo antropológico. O cidadão a quem os estados democráticos procuram tutelar é o cidadão forjado pelo substrato religioso do Ocidente, sobretudo como sujeito de direitos inalienáveis; 


(2) A vivência da fé, quer queira o crente, quer não, ou quer perceba o crente, quer não, tem implicações políticas diretas no tecido social, às vezes com matizes progressistas e transformadoras e às vezes com matizes reacionárias e mantenedoras do status quo. Em outras palavras, a vivência da fé é um ato político por necessidade, como o são a vivência de outros arranjos da cultura humana em geral. Por vezes, ouve-se a ideia da neutralidade das igrejas no campo político. O que estamos dizendo aqui é que essa neutralidade é impossível. A isenção do envolvimento nos processos políticos é também uma ação política com efeitos peculiares. Certamente danosos.
Para sermos um pouco mais realistas, é preciso dizer que os fatos atuais já não condizem tanto com a ideia de neutralidade e de isenção das igrejas no processo político-partidário do Brasil. Dito coloquialmente, a política já entrou nas igrejas faz algum tempo. Falando especialmente do campo religioso evangélico brasileiro, muita coisa mudou em pouco tempo. Se por um lado as denominações “históricas” preservam um pouco de sua tentativa de isenção na política partidária (quase sempre derivada de uma interpretação apressada do princípio de separação entre Igreja e Estado), as denominações “emergentes”, pouco atreladas a compromissos ideológicos construídos historicamente, fazem política livre e abertamente.
Por conta do espaço, eu não gostaria de empreender aqui uma avaliação da política feita pelos “evangélicos emergentes” no Brasil. Basta mencionar o fato de que, diferentemente dos chamados “evangélicos tradicionais”, aqueles se fazem representar nas instâncias oficiais do Estado, e os seus interesses particulares ditam a pauta da atuação política de seus representantes. Além disso, para os fins do problema colocado no início do nosso artigo, bastaria mencionar que a escolha dos representantes políticos de tais grupos de maneira alguma é feita com base em critérios bíblico-teológicos que consideremos razoáveis.
Mas antes de comentar acerca dos critérios bíblico-teológicos que consideramos possuírem força norteadora para nossa escolha política, é preciso fazer duas advertências sérias.
Em primeiro lugar, pensar em critérios bíblico-teológicos que nos auxiliem no discernimento das propostas político-partidárias pode conduzir muita gente ao equívoco de pensar que a Bíblia e a Teologia possuem propostas fixas, ou referenciais a-históricos, ou “princípios eternos” aplicáveis a qualquer tempo e circunstância, para os seres humanos e para a sociedade. Pensar assim, obviamente, facilitaria tudo. Bastaria aplicar aquilo que a Bíblia e a Teologia postularam de forma a-histórica à história, nesse caso, à política. Mas não é o caso. Para mim, nem a Bíblia nem a Teologia possuem referenciais fixos e a-históricos, aplicáveis em todo tempo e circunstância, aos seres humanos. O que a fé bíblica parece testemunhar (e a Teologia deveria assumir) é a cambiante construção do humano. O fazer-se e o refazer-se, em suas variadas expressões culturais, religiosas, sexuais, políticas, artísticas, jurídicas, existenciais etc., é o que de melhor testemunha o texto bíblico. A historicidade da organização política e da autocompreensão existencial humana, em sua provisoriedade, estão presentes em cada porção da Bíblia. Em síntese, por mais contraditório que pareça, a Bíblia é um dos livros mais antidogmáticos que conhecemos.
Isso posto, reitero: o desafio que nos propusemos no início desse artigo – isto é, pensar em critérios bíblico-teológicos que nos auxiliem em nossa escolha político-ideológica – não será enfrentado com a aplicação de princípios a-históricos à história e à política atuais. Esse desafio será pensado levando em conta “o espírito da Bíblia”, e não sua letra.
Em segundo lugar, os critérios apresentados abaixo dizem respeito a projetos políticos, e não a indivíduos. É desnecessário advogar acerca da idoneidade moral dos que nos dirigem na arena política. No entanto, parece que a maioria das pessoas se contenta com idoneidade do sujeito investido de uma função política, sem prestar atenção na qualidade do projeto no qual ele está inserido. Já chegou a hora de entendermos que ninguém faz política com sua biografia debaixo do braço. A idoneidade moral de um candidato ou candidata não deve ser o único item de nossa consciência política. Também seu projeto deve nos interessar. Um projeto político implica um fundo filosófico, antropológico, e em muitos casos, religioso. Implica uma visão da vida e do ser humano que nos compete conhecer. Os critérios seguintes estão interessados nesse tema que tem relação com os projetos políticos.
Abertura ao novo
O novo é um dos temas mais recorrentes na Bíblia. Como relato de um povo em caminhada, não poderia ser diferente. Ora, se o novo está em jogo, a provisoriedade também deve marcar presença efetiva. O novo, na Bíblia, aparece não somente como surpresa e como inesperado, mas como convite e como programa. Inclusive, comparece ali como a finalidade da História: “eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21,5). Até quando surge como risco e como incerteza, tendo a desaprovação de Javé, o novo é preponderantemente assumido na Bíblia (1Sm 8). Esse lugar do novo na Bíblia corrobora aquilo que dissemos mais acima, acerca da cambiante condição humana na história. É como ser inconcluso movido pela vontade de “ser mais” que o novo é uma constante na história bíblica. A Teologia também advoga em favor da novidade. Em certa medida, ela funciona como matriz do novo quando os esquemas dogmáticos tentam encarcerar a interpretação da Bíblia em categorias velhas e contraproducentes.
A abertura ao novo comparece então como um importante critério de discernimento bíblico-teológico na escolha de projetos político-partidários. No Brasil, a racionalidade política tende historicamente ao conservadorismo e à procrastinação de reformas até o limite do suportável. Nos últimos anos, o tema da reforma política chegou a encantar amplos setores da sociedade civil, malogrando suas pretensões. A reforma tributária e judiciária de que tanto necessitamos permanecem sonhos distantes. É bem verdade que amplos interesses, para além de uma simples fobia do novo, emperram o sucesso dessas propostas reformatórias. Mas também esses interesses, majoritariamente de ordem econômica, se sustentam em visões de mundo retrógradas, assentadas no latifúndio, na concentração dos meios de produção, que se constituem como travas no processo de renovação dos mecanismos político-legais de modernização do país.
Um projeto político baseado na abertura ao novo não é simplesmente um projeto político reformista. Antes, é aquele que conjuga a necessidade de reformas com a coragem do enfrentamento de visões de mundo tacitamente ultrapassadas, que tanto marcam nossos parlamentares.
Inclusão dos marginalizados
Como é estranho que a Bíblia e as Teologias que dela derivam sejam instrumentos de exclusão de tanta gente. Como tudo isso é contrário ao espírito da Bíblia! Também é estranho que a maioria das pessoas, sobretudo as de mentalidade ilustrada, despreze o fato de que nossos celebrados “Direitos Humanos” têm como substrato de formação o Cristianismo. Não se ancoram, como muita gente pensa, no sujeito da Modernidade. Se a Modernidade foi importante na sedimentação da noção de sujeito, as concepções antropológicas que deram dignidade a este sujeito são anteriores a ela. Remetem ao Cristianismo como uma das matrizes culturais do Ocidente.
Umas das maiores novidades da fé bíblica consiste em justamente advogar a total dignidade de todo e qualquer ser humano. A práxis de Jesus de Nazaré não consistiu em outra coisa senão na vontade de humanizar aquelas pessoas consideradas impuras pela religião, e aquelas sem amparo de quaisquer instâncias oficiais. No “reino de Deus”, que é o nome dado por Jesus de Nazaré à nova sociedade habitada por um novo ser humano, aqueles a quem todos desprezam precedem as pessoas mais virtuosas (Mt 21,31). No projeto de uma sociedade marcada por valores diferentes como preconizada por Jesus, há lugar para todo tipo de gente.
Um projeto político-partidário que privilegie as políticas públicas de inclusão dos proscritos deve ser muito bem visto. São muitos os sujeitos excluídos e muitas as razões da exclusão social em nossos dias. Não nos compete enumerá-los todos aqui. Por muito tempo os pobres apareceram como foco das políticas de inclusão social. Hoje, além deles, novos atores sociais se organizam para dar visibilidade a outros grupos socialmente marginalizados, como negros, gays e lésbicas, deficientes físicos, sem-terra, mulheres, idosos, imigrantes etc. Para além do histórico descaso político, essas minorias precisam enfrentar um mundo de representações sociais preconceituosas presentes no cotidiano, o que torna suas vidas mais difíceis. Concordo plenamente com o pastor Luis Longuinni Neto quando dizia que “a sociedade é conservadora”. Neste caso, as políticas públicas de inclusão desses grupos dão conta daquilo que a persuasão informal não consegue dar.
Tensionamentos frente aos poderes desumanizadores
Este é o outro lado da luta por inclusão dos excluídos. No centro da mensagem bíblica está o que eu chamo de “teologia da cruz”. A cruz é um NÃO! frontal à proposta da nova sociedade chamada “reino de Deus”. A cruz é o produto do tensionamento com aqueles poderes que se interpuseram a este projeto. A cruz tornou-se o emblema maior da cristandade. Mas poderia ser usada também como emblema maior de todas as visões de mundo e de todas as práticas excludentes, sejam oriundas da economia, da política, da religião, que não permitem que o ser humano goze a vida com liberdade e plenitude. Mais do que qualquer outro símbolo, a cruz ratifica que não existe conquista dos excluídos que não passe pela luta e pelo tensionamento. Não existem conquistas dos excluídos que sejam concessões dos opressores. A cruz, portanto, também é o símbolo da manutenção do status quo. Ela é aquele item da teologia bíblica que recorda a dimensão do tensionamento presente em qualquer projeto humanizador.
Michel Foucault dizia que “a política é a continuação da guerra por outros meios”. Sem rodeios, isso é uma verdade literal. É impossível fazer política sem tensionamentos. Como um critério bíblico-teológico, isso nos alia a todo projeto político que assuma tensionamentos explícitos contra alvos explícitos, flagrantemente responsáveis pela manutenção do atraso na sociedade. Um projeto político-partidário, nessa ótica, não pode corroborar as vontades e estratégias de setores que mais exploram do que beneficiam a população. No universo do trabalho e da economia essa é uma realidade cotidiana. Há casos, como o alagoano, em que a elite política quase sempre é a mesma elite econômica, onde o Estado, como diria um economista local, é somente o guarda-chuva das intenções econômicas dessa mesma elite. Esse é um item delicadíssimo atualmente, uma vez que a ideia de “estado mínimo” tem sido vendida como condicio sine qua non para os investimentos econômicos em certos lugares.
Dialogicidade e respeito à alteridade
A pesquisa teológica, sobretudo a exegética, vem demonstrando o quanto a Bíblia é produto de diálogos interculturais. Não poderia ser diferente. Como expressão de uma determinada cultura, e em comum com todas as culturas, os diálogos, as aproximações e apropriações, os sincretismos e os tensionamentos, também estão implicados na formação da Bíblia como texto religioso. Não há cultura que baste a si mesma. A dialogicidade e a presença da alteridade chegam aparecer de forma nua nos textos bíblicos. Abraão, patriarca da fé de Israel, é um caananita. Outra caananita entra na genealogia de Jesus. Códigos religiosos e legais explicitamente pertencentes a outras culturas são apropriados por Israel e anexados à sua vida social e religiosa. Gêneros literários amplamente presentes nas culturas do entorno dão forma aos escritos judaicos presentes no Antigo Testamento. A própria atitude de Jesus frente a elementos de culturas vizinhas pode ser compreendida como expressão de dialogicidade e de respeito à alteridade.
Dialogicidade e respeito à alteridade só são possíveis onde existe plena consciência dos próprios limites e imperfeições. Do contrário, para quê dialogar e ouvir o outro quando estou convencido de minha perfeição e impecabilidade? Dialogicidade e respeito à alteridade, portanto, são prerrogativas do sujeito que é crítico, mas, sobretudo, autocrítico.
Dialogicidade e respeito à alteridade são bons critérios bíblico-teológicos na escolha de qualquer projeto político-partidário. De cara, isso exclui todos aqueles projetos governistas tipicamente sectários, formados por plataformas antidialógicas que mais lembram certas igrejas que propriamente partidos políticos. A capacidade de diálogo, por vezes de concessão mesmo, deve ser uma virtude política de primeira ordem. Aqui entra a necessidade de avaliação das alianças partidárias, tão incompreendidas e tão pouco aceitas por tanta gente. De fato, certas alianças políticas podem ser tacitamente vistas como inaceitáveis. Porém, avaliando a questão um pouco mais a fundo, a pluralidade ideológica que uma composição política pode proporcionar também pode funcionar como elemento de crítica constante dos projetos particulares de cada partido.
O papel da oposição, como tem mostrado reiteradamente a história, não é a crítica: é opor-se! Composições plurais e alianças partidárias, se não forem somente produto da vontade de franquear poderes e cargos, podem cumprir essa função da dialogicidade e da crítica, de que nenhum projeto político está isento.
Menos paternalismo e mais aposta no capital humano
Finalmente, também é permitido dizer que a Bíblia é um livro marcado por uma visão otimista no que diz respeito às potencialidades humanas. Mais do que isso, ela mesma é produto dessa realidade. Ela é produto de comunidades perseguidas, oprimidas, excluídas. Tendo sido produzida nessas condições de adversidade, é razoável que ela espose uma atitude otimista diante da vida. Na contramão de um preconceito muito comum e com cara de ciência, que infantiliza o crente por conta de sua fé, são abundantes na Bíblia as situações de encorajamento do ser humano enquanto potencializador de sua própria história. Acerca disso, Émille Durkheim reconheceu que o crente que “entrou em comunhão com Deus não é apenas uma pessoa que aceitou novas verdades sobre a vida. Além disso, ele é alguém que se tornou mais forte que as demais pessoas, e mais apta a conquistar as intempéries da vida”. Em palavras simples, diríamos que a fé, no lugar de alienar o ser humano, pode ser um elemento que potencializa suas virtudes latentes.
Que implicação isso pode ter na escolha de um projeto político-partidário? Não são justamente as ações assistencialistas as mais alardeadas na propaganda política como feitos inestimáveis de partidos e governos? O que pouca gente sabe é que a maioria dos programas assistencialistas são todos eles mantidos por “resíduos orçamentários”. Eles não compõem a prioridade orçamentária de nossas políticas públicas de assistência social. Precisaríamos inverter essa equação, e fazer das políticas ligadas a ações de formação humana uma prioridade orçamentária. Usando a metáfora do povo, esse critério bíblico-teológico nos identificaria com aqueles projetos político-partidários que privilegiassem o “ensinar a pescar” em relação ao “dar o peixe pronto”.
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Difícil é ter esperança de encontrar projetos concretos que encarnem esses valores. Mas uma coisa é certa: guiar-se por esses critérios tem seu benefício prático. No mínino, eles nos ajudam a depurar projetos inconsequentes e inconsistentes com nossa visão de mundo. No mais, talvez nos aproximem daquele que seja o menos pior (sic). 

CAMPANHA NÃO VENDA SUA DIGNIDADE, NÃO VENDA SEU VOTO!



Esse ano é um ano de renovação. Teremos eleições municipais por todo Brasil, e nós cidadãos conscientes, devemos ficar atentos as condutas de algumas políticos desonestos, que querem chegar ao poder comprando voto.
Qual é o preço do seu voto? Esta é uma questão a ser discutida por nós que queremos um País mais justo, igualitário e honesto, entretanto, estamos atordoados com tanta corrupção e favorecimentos ilícitos em nossa política.
Não venda seu voto, se você vende seu voto estará contribuindo para colocar os corruptos no poder. Com a aproximação das eleições, será fácil ver os possíveis candidatos oferecendo uma parte suculenta agora e a outra, se eleito forem - cuidando com esta proposta, você poderá estar contribuindo para a proliferação dos corruptos no cenário político.
Analisando conscientemente esta questão da venda do seu voto, quem paga pelo seu erro, é o seu município. Você deve estar agora se perguntando como meu município irá pagar por eu ter vendido um simples voto? Muita calma nesta hora. Vamos saber agora os prejuízos que seu município terá se você vender seu voto: Avalie se o dinheiro público está sendo gasto com excesso de cargos de confiança, se existe investimentos durante toda gestão do candidato que comprou seu voto, na área da educação, saúde, esporte, laser, cultura, social, lembre-se avalie os quatro anos do candidato que você vendeu seu voto?
É muito importante que você não venda seu voto, seja consciente, não se iluda por proposta de candidatos que querem chegara ao poder a todo custo, ou aqueles que estão a três, quatro ou cinco mandatos á frente de qualquer legislativo por esse Brasil a fora, comprando votos, e quando vence as eleições, vestem a farda da corrupção e se transformam em verdadeiros soldados, em defesa da corrupção.
Esse ano seja um cidadão inteligente, dê uma lição de cidadania, não venda seu voto! Afinal voto não tem preço, tem conseqüência. Se você vender seu voto por 300 reais por exemplo, em 4 anos que tem 1461 dias, é um valor inferior a 0,21 centavos por dia. Além disso você perde o direito de cobrar daquele candidato melhorias pro seu município, já que você vendeu seu voto. Não caia nessa armadilha, o voto é uma arma e a vítima pode ser você. Não venda seu foto, faça um voto consciente e um político trabalhar. Não o reeleja